sábado, 10 de abril de 2010

Estaca zero

(janeiro de 2010)
[o tão esperado post... desculpem pela demora!]

Já fazia um bom tempo que estávamos devendo visita à região de Campinas e um convite pra churrasco no fim das férias era irrecusável. Saí de Barão Geraldo, onde moro, a caminho da sede do G.E. Dom Bosco, coisa que eu não sabia muito bem onde era. Pra variar, desci no ponto errado (nem quando to de pedestre eu acerto o caminho) e tiveram que ir me buscar de carro. Aproveitando a saída, também buscaram o Renan e o Léo (do Jaguary) na rodoviária e fomos para a sede dos campineiros. Lá estava o clã em peso trabalhando numa campanha de arrecadação de utensílios de cozinha para as vítimas da inundação de uma cidade próxima (será que vou lembrar o nome da bendita cidade depois de 3 meses?). Ajudamos a encaixotar tudo, dividindo os utensílios nas caixas... panelas, potes, talheres, etc etc etc... e depois ajudamos, ou melhor, os homens e a Rafa (girl power) ajudaram a transportar todas as caixas para os comboios.
E eu e o Renan? Bom, fomos junto, claro.
Tivemos que aguentar o bom humor do Eric durante o longo caminho, principalmente quando passamos por Monte-mor, cidade que ele pensava que faríamos o descarregamento, mas não era, ainda faltavam alguns quilômetros e um pedágio (diga-se de passagem, um pedágio que ninguém avisou que tinha). Eu e o Renan nessas horas estávamos no nosso sétimo sono, pois a formatura do Re tinha sido na noite anterior.
Chegando na tal cidade arregaçada pela água, passamos por uma ponte em que o nível da água do rio estava na altura da própria ponte, ou seja, quase na copa das árvores. Demorou um pouco para achar o lugar certo de descarregar, mas achamos. E eu pra variar, o cancioneiro ambulante da salada do escotismo, fiquei cantando música atrás de música pra distrair as crianças desabrigadas, enquanto descarregavam os caixotes e colchões da doação. Nunca vi tanta empolgação pra brincar de Serpente! Até a menina que estava com o braço engessado não deixou de participar, acreditem. E por sorte não tive que cantar Canguru, não que eu me lembre pelo menos (e este é um fato do qual eu me lembraria). No entando a Lúiza não perdeu a oportunidade de nos fotografar milhões de vezes como recreadores!
Hora de voltar até Campinas, pegar as coisas e zarpar pra Indaiatuba, onde o churrasco do Léo (sim, a PERUA) já tinha começado. Mais um rolêêêê, pé na estrada ouvindo longas histórias sobre o Kenji dirigindo na contra mão que vocês nem iam querer saber. Encontramos finalmente a casa da família Penna, uma família de tradição no escotismo, fato. O Takashi fez uma manobra milagrosa pra estacionar o carro, foi inacreditável, mas não peçam pra ele repetir, ainda mais se você tiver que descer do carro depois.
Ali estava uma galera unida, uma das poucas coisas que ainda valem à pena no Movimento. O Sr. Penna Pai nos recebeu muito bem, com um churrasco ótimo e, logo que o pessoal voltou do mercado, o Kenji já começou as suas batidas loucas de liquidificador.
É: cuidado! Se for dirgir, não beba... Se for beber, não beba muito das batidas do Kenji.
Eu perdi o começo da conversa, só sei que determinada hora resolveram fazer uma pesquisa sobre quem bate estaca, como, porquê e com quem. Posso só pensar?
O problema nem era a pesquisa em si, mas essa mania de insistirem em pesquisar essas informações com as mulheres presentes, né Vicky? É como o nosso amigo Blessa sempre diz: filtra, depois fala.
Algumas pessoas foram dormir cedo... um casal que nem preciso citar, por exemplo. E o Thiago e o Eric... Calma, eles não eram o casal, eles só tinham que acordar cedo no dia seguinte, pelo menos essa foi a desculpa né.
Estranho como assunto nunca falta com alto nível de álcool, assim como espaço nunca falta quando tem muita gente pra dormir no mesmo lugar. Os últimos ficaram pra dormir na cozinha mesmo. E sinceramente não sei o que é pior: se é uma galera que não parava de falar na hora de dormir, se era o Léo-Perua sonhando alto com o bate estaca, ou se era a sessão de apostas sobre a minha pessoa, né Renan?
Enfim, acordamos beeem tarde, que já era hora do almoço. Mas a mãe do Léo não deixou a gente ficar sem café mesmo assim. Então terminamos ouvindo Pedra Letícia e fazendo outro churrasco, até voltar a fazer sol naquela terra longínqua e queeente que nem os infernos, fala sério, Indaiatuba devia ser a terra do ovo frito, ou melhor, dos miolos fritos.
Pra terminar, responda à nossa pesquisa:
O BATE ESTACA É ESSENCIAL NA SUA VIDA OU NÃO?

7 comentários:

  1. Bom, admito que minha meta é realizar todos os meus sonhos. /fikdica ;)

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  2. kkkkkk.....bate estaca foi foda....nem vi essa, devia ter ido dormir nessa hora hauahuhau....afinal foi só o que fiz nessa festa, tbm nem estava cansado hauhuahua fui parar qse em araras de manhã antes de voltar a minha cidade e ir de novo a campinas hauahuahuhua

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  3. Hahahaha bom sem comentários ahuahu achei que meu nome ia ser mencionado pelo alto teor de alcool digamos assim HAUahu!! Mas que bom que só fui mencionado como o cara que tinha que acordar cedo ahuah!! E que tbm ninguém falou nada de guarda-roupas HAuhauahuah!! Sobre o Bate Estaca?? Bom fala por si só neh ahuahu! Sobre o Léo?? Bom fala por si só tbm HUAHuahua!!

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  4. Para a sorte de todos que dormiram amontoados, o bate-estaca ficou apenas na encenação. E a encenação nos pesadelos, hauhauahuahuahuahuah. Léo fazendo bate-estaca, se pudesse, traumatizava miil-mil-miiil.

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  5. hauhauaha, só pq o thiago destruiu o guardarroupa do léo? ... isso não é nada se comparado ao tempo gasto às 6 da manhã pra procurar a chave do carro! rs

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  6. Q issu minhas batidas sao inofensivas rsssss

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  7. Tão inofensivas que provocam problemas no ambiente, tais como: perda da chave, do bom senso e da vergonha na cara e quebra do guarda roupa. Precisa de mais estrago?!

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