quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Águas de Lindóia - Capítulo Um

(30 de dezembro)


Eu aqui com dor de cabeça e mesmo assim me obrigaram a escrever este post no meio da viagem... Pra começar, dia 29 a May me acorda ligando pra avisar que só tinha mais 7 passagens pra Águas de Lindóia pro dia seguinte - detalhe: éramos em oito. Apesar da correria, conseguimos passagem para todos, mas o Denão iria de Sampa pra lá direto.
Tinha uma baita mala de alimentos na casa da May pra ser carregado, além das mochilas pessoais, a pé de lá até a rodoviária. Essa nem é a pior parte, porque a May e o Blessa fizeram esse trabalho de peão sozinhos, só esqueceram de me avisar que eu não precisava passar na casa dela pra ajudar, ou seja, fui até lá à toa e depois subi sozinha a pé (é, com a minha mala enorme nas costas). Chegando na rodoviária, ainda faltava o Renan e o Allen chegarem, enquanto isso o coitado do Denão já estava em Águas de Lindóia esperando a gente. Saída marcada para 18h05 de Atibaia, pena que a passagem que compramos fazia parada em todas as cidades no caminho, que começava em São Paulo e terminava em Ouro Fino. À espera do ônibus que nunca chegava, nos entretemos em observar a mocinha que queria se livrar da "nóia":
- SAI, NÓIA!!! SAI, NÓIA, SAI DAQUI!!!
Já o Renan se ocupou em informar os cidadãos onde as pessoas "descarregavam" e o Blessa ainda completou que era só conectar e recarregar na tomada. Posso só pensar??? Sem falar que quase embarcamos no ônibus Rio-Foz por engano, afinal estava na plataforma 7.
Depois de uma meia hora de atraso, chegou o lendário ônibus - e o Denão lá em Águas de Lindóia esperando a gente chegar. Ficamos meio separados porque compramos as últimas passagens, mas como em cada parada, algumas pessoas desembarcavam, conseguimos nos unir pra contar histórias absurdas, rir alto, comer trakinas e não deixar os passageiros dormir. Pelo menos a maioria, né, tirando o casal feliz no fundo que ficou isolado sabe-se lá porque... Não podemos deixar de nos preocupar com o Allen que começou a passar mal por causa dos trancos e barrancos do ônibus e quase vomitou na mulherzinha do lado dele. Sorte que deu tempo de ele chegar no banheiro do ônibus e depois tacamos Dramin nele e ele dormiu o resto da viagem toda, mesmo com os tagarelas dos amigos do lado. Quer dizer, apesar de tagarelas não falamos tão alto quanto a mulher que ficava chamando a "Rosinha" lá da frente. O Blessa ficou tão íntimo da Rosinha que até se despediu dela, quando ela desceu, próximo de Lindóia. E o Denão esperando na rodoviária de Águas. O Renan resolveu acordar o Allen quando chegamos na cidade, porém ele não acordava de jeito nenhum e quando finalmente foi tirado do seu sonho, simplesmente abriu os olhos e disse:
- Seu idiota!
Quando chegamos lá finalmente, ele praticamente já fazia parte da paisagem local, parecia uma estátua.
Carregamos tudo até o apartamento do Re, que segundo ele ficava a dois quarteirões, que pareceram pelo menos cinco, bem quando começou a chuviscar. Eu, o Blessa e a Marlene paramos no mercado pra comprar pão pro hot dog, enquanto o resto foi desembarcar as malas no apê. Pensamos: vinte e quatro pães deve dar pra oito pessoas. Afinal refugiados da chuva, começamos a prepara a comida, quer dizer, o Allen. Aliás o coitado ficava que nem um louco da cozinha pra sala, entre a salsicha e o 3G no note do Re, sem falar que até confundiu o quarto com a cozinha. Porém como esquecemos de comprar a batata palha, a May e o Emerson foram buscar a proveitaram pra pegar a cebola e o pimentão.
E por incrível que pareça o sistema de patrulhas funciona mesmo em qualquer sociedade, até mesmo entre amigos esfomeados em viagem de fim de ano. Tudo bem que a May derrubou milho dentro dos copos de suco e "alguém" derrubou molho (com ketchup acidental junto) no chão limpinho.
Foi um pouco mais complicado espalhar os colchões pelo apartamento que se resume em uma sala, uma pseudocozinha, um quarto e um banheiro. Mas como o 3G tava funcionando, passamos algum tempo na webcam com a Ellen e o Léo no msn do Re. Aliás o Léo ficou bravo que não chamamos ele, mas duvido que ele viria se a Lívia não viesse e passou a nos chantegear com as quatro garrafas de vinho dele.
Por fim, juntamos pra assistir "Indiana Jones e o Templo da Perdição", ou melhor tentar assistir, porque antes de metade, todo mundo já tinha dormido - ou quase... o Renan acordou pra lembrar que a salsicha tinha ficado fora da geladeira, e o Allen dava cabeçadas no armário e nem assim acordava. Quanto a mim,  passei a madrugada toda lutando contra a minha dor de cabeça congênita e antes que conseguisse vencer e dormir, o celular da Marlene tocou, äs 5h50 da manhã com a musiquinha do Rei Leão! Aproveitei pra tomar um remédio e finalmente cair de sono!

(continua...)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Cinco elementos

Começamos em guerra
Agora a busca é por paz
Nós somos da terra
E nós somos do ar
O fogo é da espada
A nossa água é sagrada
Com os quatro elementos
O aliado é o tempo
 Vaca diz:
Fala tudo que passamos mesmo, e tudo que somos. Além de ser tipo terra, fogo, água e ar, somo nós quatro também: os quatro que começaram a história desse clã.
Gi, você é a terra, é a base, é forte, e de você saem muitos frutos, como essa canção.
May, você é a água, calma, transparente, límpida. E, mesmo que fora de curso, sabe seguir uma direção fixa, além de que combina com seu amor pelos bichinhos aquáticos né?! rsrs
Re, você é o ar: longe, mas perto (Piracaia - Atibaia). É meio avoado às vezes também (rsrs), mas traz ótimas coisas consigo, como o pólen das flores ou as sementes que estão por brotar (ideias no seu caso).
E eu sou o fogo, afinal eu sou quente (e modesta). Mas, sem zuera, eu ajudo com o calor, apesar de queimar às vezes.
Amo vocês do fundo do S2!
PS: sugestão pra nome? Os 5 elementos. Afinal o nosso quinto elemento não é o SERVIR?!! Pensem nisso...
Posso só pensar? rsrs

Bom, resgatei essa conversa de e-mail que acho que foi fundamental e marcou o ano de 2009 pro nosso clã que é dois em um. Também amo muito vocês e desejo que 2010 seja tão intenso quanto este ano.
Que venha o Pioférias!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

PIOFÉRIAS 2010 CIRCULAR I

UEB Região São Paulo
74º G.E. Pedra Grande e 155º G.E. Ar Atibaia




Pioférias – A caminho de Hollywood
16 e 17 de janeiro de 2010
Piracaia – SP


INSCRIÇÃO

¥ O valor da inscrição é de R$5,00 (aproveite a oferta!!!) e inclui recursos materiais para as atividades, distintivo do evento e impressão de camiseta (traga a sua camiseta!).
¥ As inscrições poderão ser feitas de 1º a 11 de janeiro de 2010.
¥ Conta para depósito: será divulgada próximo à data de inscrição, 1º de janeiro.
¥ Enviar cópia de comprovante e ficha do clã para os e-mails: re_zepreguica@hotmail.com e mayfurlanetto@hotmail.com;
¥ Contamos com a participação dos mestres para fazer das nossas propostas uma realização ainda melhor. Lembrando que a integração do ramo é um dos nossos principais objetivos, não só para pioneiros, mas entre os mestres também.
¥ As fichas de inscrição individual e de clã serão enviadas por e-mail aos clãs convidados e não serão divulgadas.

ALIMENTAÇÃO
¥ Não incluímos a alimentação nos custos da inscrição, ficando a encargo de cada clã organizar-se para trazer e executar o seu cardápio.
¥ Caso o seu clã seja muito pequeno ou você seja o único do clã, entre em contato conosco, podemos ajudá-lo a se integrar no cardápio de algum outro clã;
¥ Não esqueça que os mestres e assistentes também fazem parte do clã e, portanto, farão as refeições juntamente com os pioneiros;
¥ Sugestão de cardápio:
Almoço de sábado – arroz, calabreza, salada, suco, sobremesa
Jantar de sábado – cachorro quente, suco, sobremesa
Chá da noite - chá e bolachas
Café da manhã de domingo – pão com margarina, leite, frutas
Almoço de domingo – macarrão com salsicha, salada

LOCALIZAÇÃO
¥ A abertura do acampamento está prevista para as 9hh do sábado, dia 16 de janeiro;
¥ O local de acampamento estará à disposição a partir das 20h da sexta-feira, dia 15 de janeiro. Os clãs interessados em chegar na sexta-feira deverão entrar em contato com a organização.
¥ O endereço completo e o mapa serão disponibilizados na segunda circular.

O QUE TRAZER?
¥ Fantasia de artista famoso ou personagem de filme de Hollywood para a festa temática;
¥ Camiseta branca para impressão.
¥ Barraca;
¥ Equipamento de cozinha: fogareiro, gás, panelas, utensílios e os ingredientes dos cardápios;
¥ Toldo e lampião (opcionais)
¥ Kit papinha
¥ Estandarte do seu clã;
¥ Sua forquilha (caso seja investido);
¥ Sua manta de conselho

REGRAS
¥ 1 – O evento é um momento de encontro, intercâmbio e amizade, levando em conta os artigos da Lei Escoteira;
¥ 2 – Durante as atividades, seja tolerante e respeitador;
¥ 3 – Os participantes serão responsabilizados por eventuais danos e/ou prejuízos causados à propriedade por atos ou atitudes indevidas;
¥ 4 – Aconselhamos identificar seus pertences, pois a Organização do evento não se responsabiliza por perdas;
¥ 5 – Não entre na barraca alheia sem permissão;
¥ 6 – Álcool e drogas ilícitas são terminantemente proibidos;
¥ 7 – Tenha bom senso ao se relacionar, respeitando a integridade física e moral do próximo;
¥ 8 – Não sair do local de acampamento, exceto quando acompanhado pela organização.
¥ 9 – O uso do lenço de grupo é obrigatório durante todo o evento.


Pioférias 2010 no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=79604901
Clãs PDM & ASD no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?rl=tr&uid=1882089683701863049


SERVIR!!!


Clãs Professor Domingos Matheus e Alberto Santos Dumont


Contatos:
Coordenação geral:
Renan re_zepreguica@hotmail.com (11)8891-3545 / (11)4036-8334
Mayara mayfurlanetto@hotmail.com (11)7571-6261
Yasmim yaloka_24@hotmail.com (11)6398-3639
Mestres:
Rafael Gehre gehre@gepedragrande.com.br (11)9787-0773
Jason jason@gepedragrande.com.br (11)8037-5441
Twitter:

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Info: Pioférias 2010

Tá chegando!!!

PIOFÉRIAS 2010...  
a caminho de HOLLYWOOD


16 e 17 de janeiro de 2010
Deixe a forquilha te levar...

follow: @pioferias

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Rolê Pioneiro II em Sampa


17h30 na catraca do Tietê, mas como em todos os demais posts deste blog, é impossível todo mundo ser pontual. Desta vez fui eu, por causa do ônibus. A May e o Rê estavam tendo um filho de tanto me esperar e a Marlene e a Day, futuras escoteiras, também. Rumo a Sé, com um Renan me dando nos nervos...
- Calma, ainda faltam 4 estações!
Pegamos a baldiação em direção ao Tatuapé, onde teoricamente o Blessa ia nos esperar para irmos à sede do Mopyatã. Certo... cadê o Blessa? Ele não chegava nunca. Até encontramos o pessoal do G.E. Águia Dourada que também estava indo pro Mopy, então resolvemos pegar carona com eles, já que o nosso acompanhante tinha esquecido da gente e não atendia o celular ainda por cima. Destaque para o grito micástico do Renan chamando "Mayaaaaaaaaaara" no meio da estação do Tatuapé, juro que não conheço! Quando estávamos na metade do caminho o Blessa ligou perguntando onde estávamos. Aí falamos o nome da rua e ele disse pra esperarmos, pois estava de moto. Então a Marlene perguntou:
- Mas se ele está de moto como ia acompanhar a gente até o lugar?
De fato, não fazia sentido, até porque o caminho seria na contramão. Quando ele chegou, entendemos, ele veio na garupa do Gregório. Passamos em frente a uma igreja no caminho e a noiva estava prestes a entrar. Bem que o Renan quis ficar lá vendo a entrada da noiva e etc, mas tinha um Fogo de Conselho a nos esperar. Finalmente conhecemos a sede o G.E. Mopyatã (embora não tenhamos conhecido a caverna do Excalibur) e, nossa, como eu estava com saudade desse clima típico de pioneiro. A galera foi chegando... Parecis, Ventos do Sul, Irapuã, Maxakali... A chefe Sônia já veio procurar gente pra puxar música no Fogo, que começou atrasado por causa do horário de verão, afinal não tem graça fazer a abertura ainda de dia. Falando em abertura, diga-se de passagem que o Clã Excalibur botou pra quebrar no figurino e o Merlin mandou bem na magia... Foi lindo! As esquetes começaram e foi difícil ouvir todos os diálogos, porque a todo momento chegava algum carro atulhado de gente, pessoas vinham nos cumprimentar (e quebrar costelas, né Cardellos, também conhecido como Jesus do Irapuã). Só sei que tinha uma escoteira que só apanhava, na esquete, no bravo, no grato, coitada da menina. E a Karol foi de camponesa pura (ha, piada...) a Lady Paxão, demonstrando que perder fins de semana e mais horas durante semana fazendo reuniões e ainda pagar por isso tem o seu valor. Não deixaram cantar a música do Canibal (censurada), mas no entanto tiveram que aguentar a versão interminável no Canguru, não contavam com minha astúcia. Depois de mais algumas e algumas canções, encerramos com a Canção da Despedida e, por último, o grito do Clãs da União. Este é o clã que a União formou...
Em seguida, todo mundo pro salão cantar parabéns pro Mopy (e com quem será) e muita comida. Comemos, conversamos, rodamos, comemos de novo até não caber mais. Quando já estávamos juntando a galera pra ir embora, à casa do Blessa, apareceram a Chuchu e o Caio, pra variar nos últimos minutos. Enrolação total pra todo mundo se despedir e também pegar o orkut do chefe do Ubirajara que tirou muitas fotos (Blessa, depois me passa o orkut dele). E fomos, em torno de dez pessoas pegar o ônibus. Desta vez não teve ninguém cantando Velhas Virgens no fundão, mas o Cardellos ficou lendo algum livro, então tá explicado. Chegamos à Mui Nobre Casa dos Blessa, para descarregar a bagagem e esperar a Paxão chegar. Demorou. Deu tempo de falar da vida, os meninos tomarem cerveja, sentarmos no chão da cozinha e quase jogar Verdade ou Desafio. De repente:
- Blessa, to com vontade de comer aqueles amendoins ali, pode?
- Pode, qual dos dois você quer?
- Qual a diferença dos dois?
- Tem o normal e o japonês.
- Ah, japonês não quero não.
Posso só pensar? As dez pessoas começaram a falar alto e achamos melhor ir pra lavanderia fazer a rodinha, afinal o Blessa Pai estava dormindo. E nada da Karol. Era quase meia noite quando ela e a patota chegaram lá. O Blessa filho assustado disse:
- Gente... é... chegou mais onze pessoas ai?
- Quê? onze?
- E todo mundo vai dormir aqui?
- É... acho que sim.
Tensão. Achamos melhor ir pra sinuca até pensar numa solução pra isso. Onde ia enfiar 21 pessoas na casa do Blessa? Na despensa? Chegamos finalmente no tal do bilhar, onde o resto do povo do Ventos nos esperava (sem falar que passamos o caminho ouvindo a discusão poe telefone de uma guia que estava junto, pelo jeito a mãe dela nem sabia que ela ia sair). Só tinha um problema: a mesa de bilhar era por hora, chegamos meia noite e vinte quase e o bar fechava uma hora. Nice! Ficamos vendo os meninos do Ventos jogarem, compramos uma coca e voltamos para a porta do bar, pensando numa solução para hospedar as quase 25 pessoas que ali estavam. A Paxão queria muito ir pro Tatuapé e uma parte queria sair pra beber. Paramos numa esquina em frente a um posto de gasolina pra resolver, com o Iore atravessando a rua a cada dois minutos feito uma gazela, gente sem noção jogando lata na parede, Paxão matando barata com a sandália.
Resolvemos voltar para a casa do Blessa, mas no caminho pararam de novo, sentamos na guia e quase rolou uma reunião acerca do Pioférias 2010. A Paxão no maior estresse, porque era muito cedo pra ir dormir. Eis então que ela numa crise de estresse colocou a sola da sandália do lado do rosto. A mesma sola de sandália que tinha esmagado a barata! Eca!
Continuamos o caminho e chegamos na Mui Nobre Casa dos Blessa, onde parte da comitiva dormiu na garagem, parte na lavanderia e parte no quarto de hóspedes. Tudo bem que eu, a Day e a Marlene quase desmontamos a cortina do quarto de hóspedes e não tivemos capacidade para a abri a janela (tava um calor desgraçado). Apaguei... (e não vou cometar sobre o que aconteceu nos outros lugares, pois não sou onisciente, mas... é, melhor não comentar mesmo...)
Fui acordada lá pra 6 da manhã, com as pessoas da garagem conversando, acho que eles estavam indo embora. Foi mais ou menos nesse horário também que o Blessa praticamente obrigou a May a mudar para o outro quarto. E depois voltava a cada 10 minutos pra falar pra gente tomar café. A toalha da mesa era tão branca que dava dó de usar, como bem observou o Caio, antes de derrubar suco de uva em cima dela. Pelo visto ninguém conseguia servir o suco de uva sem derrubar, nem o Blessa filho escapou. Passamos o café da manhã ouvindo o Denão contar as aventuras que eles passaram na viagem até o Pioférias passado, em Nazaré Paulista. Daria um bom post, mas qualquer um teria histórias absurdas pra contar sobre as viagens do Pioférias. Se o próximo tiver metade das coisas inusitadas do último, já vai ser um prato cheio.
Eram umas 9h, quando decidimos ir embora. Pegamos um busão pro terminal Vila Matilde, com o Cardellos junto, só pelo passeio na nossa companhia. A Marlene ficou no Tatuapé e a gente desceu na Sé. E como em todas as saídas do clã, a gente se perdeu, não podia deixar de ser. Só porque subimos um andar, em vez de descer. Mas se não tivéssemos feito isso, não teríamos encontrado o pessoal do Grupo Escoteiro São Francisco de Assis ali, tirando foto com um hambúrguer gigante. Depois de certo tempo, parei porque eles tinham falado que eram de são Caetano, aí me deu um clique.
- Vocês são do São Francisco, né?
- Sim.
- Tem algum pioneiro aqui?
- Ahn.. não.
- Claro que tem, ali ó.
Aí veio uma moça falar com a gente e pra variar não lembro o nome.
- Oi.
- O antigo clã do seu grupo não é o Pato Manco?
- Era...
- Então! É o padrinho do nosso clã!
- Vocês são de onde?
- Do Pedra Grande.
- Ah, você que mandou o e-mail pra mim?
- Foi!
O que são coincidências no movimento escoteiro, né? Quase nunca acontecem... Enfim, descemos tudo de novo e pegamos o metro certo. Já na rodoviária do Tietê, a May resolveu que estava com vontade de tomar sorvete, então pegamos fila no Bobs e depois fomos embora, quase atrasados. Já estava na parte Assuntos Gerais na pauta.
Até mais ver...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Rally de Lobos 2009 uma aventura no espaço

(04 de outubro)

A chefe Tati estava pirando pra organizar esse Rally, então nada como pioneiros ou ex-pioneiros pra dar um help na hora do desespero. Chegamos na sede antes da sete da manhã, o que significa que tudo estava trancado. Legal, como faz pra entrar no parque agora?
Pulando o muro, claro. Lá fui eu fazer escalada no muro do parque e depois a Tati. Sorte que não passam muitas almas vivas na rua a essa hora da manhã e mais sorte ainda que o pessoal da padaria em frente já nos conhece. Aquele bando de louco do escoteiro.
A Tati ficou montando os kits e eu enchendo bexigas, haja pulmão. O primeiro grupo que chegou foi o Serra do Japi. Todo mundo sabe que chefe das antigas sempre gosta de falar e pra piorar a situação esse chefe conheceu todos os meus antigos chefes. Mas eu tinha muita bexiga pra encher ainda, então deixei ele falar e respondia com hum's e uhum's. Até que finalmente o Renan chegou - obviamente só depois de eu ter que ajudar o Gehre a carregar a aparelhagem de som até o mastro. Cadê os homens pra fazer o trabalho pesado nessas horas? Voltamos a encher bexigas e eu fiquei craque no nó de correr pra amarrar todas.
Mas o papel principal do dia era a fantasia. Ou seja, extraterrestres. Oito horas da manhã e a gente se produzindo... perucas, roupas excêntricas, guache, óculos, antenas, brilho e pantufa de pantera-cor-de-rosa (que o Gehre sempre esquece na sede). Eis que surge a dupla Zizi e Ródi Picous (não me perguntem de onde vieram os nomes).
Nos escondemos atrás do bambuzal esperando o sinal pra entrar em cena. E o sinal era a voz do Darth Vader falando "Bem vindos, lobinhos, ao Rally 2009". Foi bem sinistro e depois ainda reclamaram que o Darth Vader só mandou a voz dele e não pareceu lá. Entramos cantando Een Gonyama (tinha que ser algo que não parecesse humano). Daí apitei, pra codificar minha língua pros lobinhos, senão eles não iam entender. E o Zizi, pra variar, tinha conseguido quebrar o codificador de linguagem dele, quando aterrissamos na Terra. Portanto ele balbuciava no microfone (que aliás to vendendo, modelo SM58, só entrar em contato) algum som sem nexo e eu ficava traduzindo.
- Ahatizbatsluminumprecofitzlaimecondunclordicautz.
- Ele disse "bom dia".
- Drulgordw.
- Ele disse: "Estou muito feliz de estar visitando a Terra e espero que vocês gostem da nossa companhia hoje, pois foi uma longa viagem".
E dá-lhe tradução simultânea de língua extraterrestre, enquanto eu explicava sobre as toalhas de sobrevivência e o codificador de línguas. Depois saímos cantando Een Gonyama e começou a sessão de fotos. Acreditem, até os chefes não nos pouparam. Terminada a sessão de fotos, começou a sessão entrevista com os et's. Os lobinhos:
- E.T. qual é seu nome?
- Ródi Picous.
- Tá. Mas agora me fala qual o seu nome verdadeiro.
- Ahn... Ródi Picous.
Silêncio. Lobinho vira para Renan.
- E.T. qual é seu nome?
- Ahn...?
- Whorghlusngt gdijiiilwurf? - traduzi.
- Zizicrwisfidtlumextrauszit.
- Não tem um mais fácil?
- Zizi.
Depois eles queriam saber como tínhamos chegado.
-Viemos na nossa nave.
- Que nave?
- A nossa nave.
- E cadê ela?
- Ta ali em cima do telhado.
- Mentirosa!
- É sim! Mas é que ela é invisível, pra não ser roubada. Só dá pra ver com esses óculos especiais amarelos.
Péssima idéia. Quando fomos subir para a caverna do clã, os lobinhos queriam invadir, tivemos até que trancar a porta. E logo em seguida, fui dar tchauzinho pela janela, eles começaram a gritar "Caai! Caai! Caai!". Nossa, quanta ódio no coração!
Depois disso, nem podíamos ficar em nenhuma base pra assistir, porque era só chegar perto que os lobinhos paravam de prestar atenção nas outras coisas pra vir falar com a gente. Os chefes começaram a nos expulsar, fala sério! E na troca de bases, as praguinhas azuis avançavam de novo e o mais novo esporte era pisar na pantufa rosa do Renan, coitado, no fim do dia ele já estava mancando.
O pior ainda estava por vir: hora do almoço. Tensão! A Tati só pediu para distrairmos eles durante a refeição. Achamos que era melhor deixar todos os lobinhos pegarem a comida e depois entrarmos na fila, afinal, são lobinhos! A idéia de girico foi sentar perto da fila, porque todos que passavam queriam entrevista exclusiva com os extraterrestres.
- Você não vai comer?
- Mas eu to comendo, olha. É comida do meu planeta.
- Mas não tem nada aí no prato.
- Claro que tem. É que a comida da minha mãe é invisível, quer experimentar?
- Não, essa daí não vai encher meu estômago. Prefiro aquela ali.
- A minha é melhor, viu.
E ficamos fingindo que comíamos aluma coisa. Detalhe que até no meu garfo tinha tinta. Ficamos lá, sendo infernizados por lobinhos, uns em especial que não davam sossego. Quando vimos, os chefes já estavam na fila, daí entramos também, finalmente. Só que bem na vez do Renan, acabou a comida. Sorte que fui a última a montar o prato, porque o resto da fila teve que esperar a nova remessa de macarrão ao molho rosé de frango.
- E.T. gostou da comida?
- Ah, gostei. Mas a do meu planeta é melhor, ainda mais quando a minha mãe prepara.
O engraçado é que todo mundo lembrava que o nome do Renan era Zizi, mas quando vinham me chamar eu sempre era o E.T., será que é tão difícil pronunciar Ródi Picous?
O pós almoço foi descanso no sofá do clã, uma sessão de terapia intensiva. Posso só pensar? Até que deu umas quatro horas e eu fui tirar a tinta do rosto, porque eu ia embora mais cedo. Cara, aquele troço não desgrudava da pele! Então saímos pelo parque, só o Renan ainda vestido de E.T., causando crises de choro em crianças menores. Acho que traumatizamos pelo menos umas cinco durante o dia, com aquela roupa. E algumas pessoas acharam que a gente era palhaço. Não é palhaço, poxa, é E.T. Até me falaram assim: o que tem em comum entre um E.T. e um Picles? Ambos são verdes e pequenos. ¬¬
Tive que ir embora bem na hora do lanche e quando passei pelos lobinhos, eles nem me reconheceram. Ufa, imaginem se eu tivesse sido parada por cada equipe no caminho da saída?

(o resto da história, fica por conta do Renan, ou melhor, Zizi)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Indaiá 15 anos: flor de lís em mosaico


Era meio dia de sábado, quando encontrei o Renan e o chefe Kaleb, alguns minutos depois, na praça do José Alvim, desistimos de marcar encontro na frente do parque com o fusuê da festa das flores. Seria um longo percurso pela cidade antes de partirmos naquele celta milagroso. Passamos na casa da May pra pegar a mochila dela, já que ela tava na aula, mas chegando lá não tinha ninguém na casa, além do Joey, o cão de guarda, então fomos buscar a Yas e nesse meio tempo já tinha gente ligando lá de Indaiatuba pra saber da gente! O carro ficou literalmente atolado, porque a Yas nem exagera nas malas, isso porque ainda faltava a bagagem da May! Passamos na tia da Yas, nossa colaboradora fiel, pra emprestar um par de sandálias e foi lá que consegui estragar meu joelho, na quina do armário, niiice! Voltemos ao percurso... próxima parada: cada do Gehre, pra pegar as pantufas e o nosso combustível de animação - menos o Kaleb, claro (tadinho)! Passamos de novo na casa da May, desta vez a mãe dele estava em casa e pudemos socar mais ainda as bagagens dentro do celta!
Hora de pôr o pé na estrada, fazer uma entrevista com Yasmin Ribeiro (eu descobri de onde veio a green fairy), comer besteiras (contrabando by Vaca), pintar as unhas (o que não deu muito certo já que estava muito calor e o nosso motorista sempre passava nos buracos na hora errada), receber cinza de cigarro no olho (ficou ardendo)... isso sem falar nas conversas pouco espirituosas do clã durante a viagem, porque Indaiatuba é looonge, véio, quase tão longe quanto... ah, deixa pra lá, afinal as placas já dizem tudo! Falando nisso, foi a primeira vez que não nos perdemos no caminho de um acampamento, uhul! Quando já não tinha nada pra fazer, eu e a Yas resolvemos cantar, afinal pra que rádio se temos duas cantoras no clã? You oughta know, da Alanis, marcou a minha vida e eu pensei que era a única que sabia a letra de cor! Aha, vamos ensaiar da próxima vez...
Finalmente, chegamos na sede o Indaiá, onde fomos recebidos por um chefe animado que até nos levou ao local das atividades de carro, depois que "montamos" as barracas! Chegando lá, o Léo (cadê o Léo, cadê o Léo, onde é que o Léo está?) fez um tur com a gente, pra mostrar as bases e nós... ahn... assistimos a tudo (no sentido de assistência, tá? rs). Tudo bem que as pessoas estavam interessadas em aprontar comigo, me arrastaram na grama, jogaram água em mim, mas tudo bem, eu nem sou vingativa mesmo (né, Kenji!)... Depois deu o horário de voltar pro acampamento, a Vaca ficou se apresentando como "Vaca", mas quem come bambu é panda! E depois de séculos, voltamos à Egípcia, nossa pose mais turbinada!
Peguei carona com a Jé, cujo chefe responsável era o DC (Oo'). O bom é que encontrei a May antes que o resto do povo, já fazia mais de duas semanas que eu não via essa peça!Acho que ficamos pelo menos uma hora deixando o tempo passar, o clã reunido na mesa porque os pioneiros seriam os últimos a tomar banho. Depois ficamos na calçada e reclamaram que estávamos lá, pois "era perigoso"! Ficar na calçada?? Tudo porque o Picles queria ver a flor de lís de mosaico na parede do lado de fora!
Aí chegou a hora do banho, aleluia!, o Kaleb teve que levar o carro lá perto porque tinha coisa demais pra levar para o banho: salão de beleza portátil da nossa personal stylist, a Vaca. Não me pergunte quanto tempo ficamos trancadas lá, mas dizem que valeu cada segundo. Posso só pensar?? Perdemos as melhores músicas enquanto estávamos no vestiário e pegamos uma baita fila pro jantar, porém fizemos a rodinha pioneira e extravazamos no cancioneiro. Maraca de traje social? Pode, pode. Canguru de salto alto? Pode, pode... Tudo pode na rodinha... quer dizer, quase tudo. Teve até mereketê (mas não aquele que outrora houve com a Paxão e a Lelê).
Voltamos pra pista, dançamos muito, comemoramos o aniversário do Renan, meia noite. Dançamos de tudo um pouco, se bem que o Denão queria morrer com aquele "você não vale nada, mais eu gosto de você". E quando acabou, a noite era uma criança, pedimos pizza e até ganhei uma massagem! Depois fui dormir e apaguei mesmo. No outro dia, a barraca tinha virado um forno, logo de manhã. Nossa, como faz calor em Indaiatuba, só não ganha de... ah, deixa pra lá.
Ainda fizeram a besteira de deixar a May tomar meia caneca de café logo cedo... e pra aguentar a falação depois? Teve o encerramento de manhã mesmo, ganhamos um bonequinho escoteiro de gesso (que mais tarde foi decapitado dentro do carro). Ficamos nos despedindo das pessoas incessantemente.
- Cadê o Léo?
Ele tava bem do lado, acho que preciso trocar de óculos. Tem que lembrar também que mês que vem tem Távola Pioneira em Campinas e Jantar Medieval no G.E. Baltazar, pena que é no mesmo dia e até lá não terei mais idade. Entregamos as camisetas em dívida, pelo menos. Aí cada um começou a se preparar pra partir, o braço do Denão foi engolido pelo porta-malas do DC, ficamos nos despedindo de novo!
Ainda era cedo, quando saímos de Indaiatuba, seguindo as placas... fomos dar um rolê e parar no Mc Donalds pra almoçar. Tudo bem, que tivemos que dar uns mil retornos pra conseguir chegar na entrada do drive thru e quando conseguimos chegar, estava fechada! Niiice, descemos do carro e fomos pedir os lanches lá dentro, ainda conversamos com as atendentes um tempão e voltamos para o celta a-tu-lha-do de coisas! Todo mundo comeu o picles ¬¬ e fizeram questão de me falar isso! A viagem de volta foi mais rápida, lembramos de vááárias histórias que passamos juntos e não nos perdemos no caminho, é realmente um milagre. Era muito cedo ainda quando chegamos em Atibaia, eu e a May ainda enfrentamos uma voltinha na Festa das Flores e até tiramos foto com um mestre do Guarujá que encontramos lá! Sem falar na dança desengonçada do Bon Odori, não tenho coordenação pra isso, fato!
Tive a impressão de que alguma coisa ficou perdida lá em Indaiatuba...

domingo, 13 de setembro de 2009

Mensagem ao clã.


Não sei se aqui é o lugar certo, pois tem nossas atividades e reunioes apenas do Clã, mas como é uma mensagem que quero deixar a vocês. Pessoas Eu não sei o que seria da minha vida sem vocês, nossa depois que eu conheci cada um de vocês eu to aprendendo a ser realmente eu. Quero que saibam que vocês realmente estão guardados no meu coração. Nossa e hoje, foi muito especial a mim estar perto de vocês, pois estava muito mal com coisas que tinham me acontecido durante a semana. E vocês são realmente a minha familia, não consigo mais pensar numa pessoa separada de vocês. Vamos parar de falar por cima e ir direto ao ponto. Gostaria que soubessem que eu estou aqui para o que der e vier, e se precisarem de mim eu estarei pronto a ajudar, pois foi com vcs que eu aprendi a compreender mais o meu mundo, e aprendi que nao vivemos em um mundo de fantasias. Gehre queria agradecer as ajudas que tem me dado na hora de eu superar algum desafio ou bloqueio que eu tenho, Jason não sei nem o que falar, você é mto especial e me ajuda sempre nas horas que preciso, com palavras de sabedoria e fazendo com que eu me sinta melhor sempre. Hick, você que não esta mais, mas que sempre esteve ao meu lado, me ajudando a aguentar as loucas, problematicas das meninas (kkk). Ya, nossa você é o máximo, cada palavra, nossas horas sem sonos, sua compania, nossas discuções e nossas "batalhas", me fazem crescer e aprender a ser realmente um verdadeiro Pioneiro. Gi, a mãezinha, nossa garota te conheço a varios anos, mas cada momento nesse clã nos uniu muito mais, do que quando estavamos na senior, no escoteiro... Quero que saiba que acredito, confio e torço por você sempre. May, madrinha, não sei nem como expressar toda a minha gratidão por ti, vc é mto especial, vc sempre me faz me sentir melhor, dando conselhos, mtos que nao sigo e me arrependo de ter tentado hauhauha, mas todos com sabedoria, vc é nossa cabeça, sem você nao saberia funcionar, pois é você que me ajuda nas horas mais incriveis, e esta nos momentos mais felizes e mais tristes da minha vida, sempre sabendo de tudo e em primeira mão.
Nossa nesse tempo aprendi que com as atitudes certas e corretas e com auxilio de muitos consigo mover montanhas(ou parquinhos muito mas muito pesado) e tambem passar por obstaculos jamais passados antes.

Pessoal quero que saibam que vocês são tudo para mim, algo que me completa e que tenho guardado no coração. Vocês estao sempre ligados aos meus sonhos, força de vontade e conquistas.

Nossa o que vcs fazem por mim, e fizeram, é tao motivador, me sinto tao importante que vocês não tem ideia, sempre que me afasto por um tempo fico triste e cabisbaixo, mas com vocês fico feliz por motivos mais simples.

Obrigado tambem aos outros irmãos escoteiros que tem sempre me ajudado e me dado forças, não vai dar para por o nome de todos, por isso nao vou citar ninguem =P....mas saibam que eu amo d+ todos vocês, vocês tem me dado forças, e visão para enfrentar meu mundo quadrado.

Por fim, quero agradacer ao maravilhoso acampamento na data do meu aniversario, nossa nunca me senti tao importante, tao feliz, e tao bem...obrigado pela cantoria, pela rodinha, e sim pelos parabens a 00:00 (que eu nem sabia que horas eram, para mim ja eram umas 2:00 da manha...e nem eu lembrava do meu niver =P...Fato) e pela primeira vez, adorei pagar um micão na frente de todos...por isso agradeço a cada um que estava lá, que aprontou comigo, e cada escoteiro que crusou meu caminho. E ao meu clã que se não fosse por cada um de vocês já teria me afastado do movimento a algum tempo, vocês valem ouro,eu amo mto todos...Obrigado por me ajudar e e permitir que eu faça parte desssa maravilhosa familia.

Até mais...

Amo muito vocês

Pioneiro Renan Vasconcelos

Virtude: Consciência =P

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Como pediR infoRmações no inteRioR?


Eu e May fomos logo cedo buscar o Blessa na rodoviária e enrolamos um pouco por lá porque a May tinha que ir pra aula dela em Guarulhos. Fomos eu e Blessa a caminho do Parque, falando sobre a vida alheia e eu relembrando os fatos do Interclãs... quando eu disse que a sede do Atibaia era no aeroporto de Atibaia...
- Nossa, se a rodoviária era daquele tamanho, imagina o aeroporto!
Além disso, o Blessa falou que dificilmente conseguiria voltar a pé até a rodoviária sozinho, porque todas as ruas eram de paralelepípedo e todas muito parecidas, a cada esquina tinha uma farmácia. Enfim, depois de eu narrar a minha vida escoteira quase toda, quando chegamos no Parque, o playground estava restituído, porém não era o mesmo da minha história de sempre. Logo mais o Gehre apareceu e fomos almoçar num restaurante cheio de forquilhas pintadas no balcão, especialmente pra gente! E o legal é que a mensagem que eu mandei pro Renan às 9h chegou só na hora do almoço!
O Blessa quase dormiu no famoso sofá do clã, todo destruído, de tanto que eu falava, sério, comecei a me sentir como os velhos chefes do meu grupo que contavam aquelas histórias impossíveis e longas dos velhos tempos, eu to quase lá! Por isso que quase nunca me deixam falar na ferradura. Mas desta vez, já que pediram pra eu ajudar na atividade da tropa escoteira, além de falar muuuuito com os novatos, ainda ensinei musiquinhas (isso, claro, porque o Baxter não estava lá)!
Dai o Renan chegou, dscobriu que eu tinha esquecido o chapéu de bruxa pra festa à fantasia e tivemos que passar em casa e depois buscar a may (passando no Rei da Chuleta pra devolver a panela furada do Acampio e no supermercado antes claro, onde impedi que o Re comprasse três pacotes de camisinha!)...
Pegamos a estrada, finalmente pra terra de Pinhalzinho e como pioneiro faaaaaaaaalaaaa! Haja assunto pra viagem, né, May! Aí aproveitamos pra gastar o bonus da Vivo, ligamos pro Maluquinho pra saber como estavam as coisas lá na Assembléia Regional, ligamos pra Paxão e tivemos que ligar pro Pedro porque a única coisa que o Renan conhecia em Pinhalzinho era a Igreja, e foi lá que encontramos ele e pegamos o rumo pro tal do chalé pioneiro. No caminho, o Pedro incitou o Renan a parar e pedir informações, só de zoeira. Ele quase parou numa mulher, mas:
-Não, não, essa é muito feia, espera aparecer outra.
Claro que a próxima escolha foi bem melhor: um velhinho, que tentou explicar o caminho que não sei onde ia dar, mas tinha que daR a voRta, viRaR a esqueRda e depois desceR, várias frases continuadas com R's retroflexos que só tem lá em Pinhalzinho. Chegamos no chalé e batizamos o novo cãozinho do Pedro de Elle. May ligando pro Thiago, eu ligando pra Karol de novo, enquanto o Pedro cozinhava... E tive a infeliz idéia de deixar o Renan falando no meu celular, quando vi ele tinha desmontado meu aparelho!!! Ai chegou o René com o lendário Opala atolado de colchões, descarregamos e depois abarrotamos o Celta do Renan (aliás falaram assim que dava pra fazer uma boa dupla: René e Renan) para buscar o resto do povo. Como coube 7 pessoas naquele carro? Não sei, é milagre. No caminho, claro que eles foram pedir informação. E tinha que ser para uma índia e uma dançarina de Can Can:
- Moças, vocês sabem onde tem um motel aqui perto?
- Motel? Ixi, aqui não tem não.
- E tipo um hotel? ou pousada?
- Ah, tem uma pousada ali no centro, sabe?
- Não, a gente não é daqui, vocês não querem entrar pra ajudar a gente no caminho?
- Tem só vocês dois aí? (indicando o Renan e o Blessa)
- Não, tem mais três aqui atrás.
- Ah, então não dá.
- Vocês vão na festa à fantasia?
- Vamos!
- Então nos vemos lá.
E o Pedro rachando no banco de trás. Mas não pára por aí! Na volta, quando já havia 7 pessoas amontoadas no Celta e a May no meu colo, com o Renan passando a mil nas lombadas...
- LOMBAAADAAAAAAAAAAAAAA!
- AH!
... e o Blessa reclamando que o freio de mão tava pegando no ísqueo dele (-Ai, meu ísqueo!), Renan estaciona na descida pra pedir mais informações, desta vez pra um tiozinho cabeludo e magrelo.
- Por favor, você sabe onde tem um motel aqui perto?
- Olha, acho que tem na entrada da cidade, sabe? indo pra Bragança...
- Será que lá eles alugam quarto pra sete pessoas?
POSSO SÓ PENSAR???
E o Blessa não parava de cutucar o Renan, ninguém aguentava mais segurar o riso. A última vez que o Renan pediu informação foi realmente a última pois um casal gay começou a dar em cima dele. Ainda faltava a gente jantar o arroz e a linguiça do Pedro, quer dizer, que o Pedro tinha feito pra gente, ops, e trocar de roupa. Até ligamos pro Rael, enquanto o clã de Pinhalzinho estava ensaiando a performance do Village People.
Eu já estava babando de sono encima da mesa, quando resolveram sair pra festa e eu morrendo de frio porque o René não quis me emprestar o casaco dele. Finalmente chegamos ao Cabana, com os convites na mão (o meu era o 13, passe de sorte?). Nem preciso falar da animação da nossa rodinha, com um Pedro índio (desenhado a guache pelo Renan) e um Mateus Presley sem topete causando na pista. Até agora não entendo como sempre o copo do Mestre Dênis ia parar na mão da May, toda hora, e nem porque o Renan insistiu que eu não podia ficar com o meu celular, eu nem ia mandar alguma mensagem! Aí fiquei emburrada na cadeira, porque não devolviam meu celular, mas tudo bem, não fiquei lá por muito tempo. Aliás tempo é algo relativo, passou tudo muito rápido, quando vi, já tínhamos voltado a pé pro chalé, quase quatro da manhã, depois que desistimos de achar a blusa do Blessa e a o cachecol do Renan.
-Cara, cadê minha blusa?
E quando parecia que fazia cinco minutos que eu tinha dormido, bateram na porta. Era o pai do René, que tinha batido o lendário Opala num poste. Quem disse que dava pra dormir depois disso? Ainda aparece o chefe Marcelo acordando todo mundo e eu com cara de zumbi reclamando com a May que estávamos com fome. Sorte que teve uma alma bondosa que foi buscar pão e leite (apesar de que ninguém quis comentar sobre o leite).
Tentamos de tudo pra achar a blusa do Blessa, ligamos feito loucos pra todo mundo e nada da blusa.
- Cara, cadê minha blusa?
Era bem possível que ela tenha ficado dentro do Opala destruído, que já tinha sido guinchado. Mas isso não tinha como saber. Até esperamos o Dênis chegar e rodamos Pinhalzinho inteira de novo (desta vez sem pedir informações) pra quem sabe achar a blusa na casa do Matheus ou do Nathanael, mas não. Sem esperanças e ainda com muito sono, partimos de Pinhalzinho no Celta de sempre rumo à Atibaia. Uma breve pausa na estrada pra fotografar a placa: Pinhalzinho 24 km Socorro 30 km! Essa não podia faltar... E em Bragança paramos numa padaria pra comprar água, porque a sede tava intensa.
Era quase uma da tarde quando chegamos de volta e o Blessa ainda teria mais tempo pra cochilar no ônibus pra Sampa.
Só mais uma pergunta:
- Cara, cadê minha blusa?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ACAMPIO2009 - De onde viemos?

(15 e 16 de agosto)

O dia seguinte começou 6h30, ou talvez um pouco antes.
- Gente, tem que acordar o Gehre, daqui a pouco é a atividade dele...
Silêncio.
- Gente, tá quase na hora da atividade do Gehre, tem que acordar ele...
Silêncio.
- May?
- Ahn...
- Tem que chamar o Gehre.
- Ahn...
Silêncio.
- Gente, tá na hora do alongamento e o Gehre não acordou! A gente tá atrasada!
Yasmin louca:
- Que adianta você ficar falando pra gente levantar se você não levanta???
Yasmin olha no relógio:
- Que horas é o alongamento?
- Sete horas...
- Mas são seis e meia!
- Eu sei, mas se eu não falar que a gente tá atrasada, ninguém levanta!
Daí descemos pra sede. Agradeço imensamente por me deparar justo com o Bruno logo de manhã, com cara de zumbi, obrigada, isso era tudo o que eu precisava. O Gehre já tinha acordado, o Renan não. Deixamos o Gehre e o Bruno tocarem a buzina umas quinhentas vezes até estar todo mundo no mastro para o alongamento, enquanto nós e parte da equipe de apoio fomos cuidar do café da manhã. Legal que escolhemos justo a panela furada pra esquentar o leite! Depois que a galera passou um bom tempo se esticando e fazendo posições que eu diria "Posso só pensar?", todo mundo subiu pro café da manhã. E ficamos devendo o morango.
Depois buzinamos mais umas quinhentas vezes pra fazer o hasteamento e o pai da May perdeu mais uns minutos dando bronca sobre atraso e uniforme incompleto. Dividimos a galera, metade ficou para o plantio, metade foi para o Asilo São Vicente de Paula. Haja disposição pra pegar a ladeira, passar pelo cemitério (não enterramos ninguém, May) e chegar no asilo. Pelo que eu soube foi um xororo, fizeram os velhinhos ficar no heavymetal, fala sério, vocês são demais! Enquanto isso, no lustre do castelo, quer dizer, no parque... a galera esqueceu que era pra cavar buraco pra árvore e não achar mina de água! Mas tudo bem tivemos a melhor equipe de apoio possível (Bahia, Gutcha, Déia, Bill, Thiago, Chuchu, Denão, Fernandinho, Vina, Kenji e Célinho), teve até o Lava-Rápido ACAMPIO: lava lonas, carros, coturnos e até pioneiros, se precisar!
Nunca deixe uma buzina na mão do Gehre! Tava na hora do culto multirreligioso. Valeu pelas atividades, Bruno! Adorei controlar o Popoto com o meu dedo indicador (o Allen ainda me paga por ter me enganado!)... Depois ficamos vendados, aguardando sussurrarem no ouvido (ui) que tipo de animal seríamos. Só as cachorras, acho que o Léo, o Gutcha e o Fe adoraram soltar os cachorros! Depois procuramos às cegas pessoas entre abraços e eu quase chorei com o que o Mestre Furlanetto me disse, mas tudo bem, eu sou emotiva mesmo... Por último, acredito em você, confio em você e te abençôo! Um grande abraço coletivo e vamos pro almoço...
Pra variar o suco com gosto de serragem, mas pelo menos tinha salada, hein, Thiago! Deixamos a galera com um tempinho livre pra dar uma volta no parque enquanto o seu lobo não vem! Fizemos nossa reunião ultra-secreta pra passar a bola do Acampio... Odeio desmontar barraca em fim de acampamento, parece que passou rápido demais e não deu tempo de fazer tudo o que queria...
Pra encerrar, juntou todo mundo no mastro outra vez e me deixaram falar (azar o de vocês, eu estava bêbada de sono) e me deixaram fazer a oração (azar de novo)... daí o Furlanetto falou, o Gehre falou, o Jason chorou... Vou matar a Yas por puxar palma escoteira pra mim, amo vocês! Eis que finalmente revelamos o vencedor do Mocorongo: Mateus, bando de bichnha, bando de viadinho, leva o Acampio lá pra... Pinhalzinho!
Fim de semana inesquecível!!!
Agora que vocês já sabem de onde viemos, vê se venham mais vezes pra Atibaia!

Fotos do Acampio (Célio Issao)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

ACAMPIO 2009 - A Mística que estava faltando

(15 e 16 de agosto)

O frio na barriga só fez efeito na hora que a May me chamou pra falar na ferradura, nem lembro o que falei. Só lembro que o Mestre Renato e a Mestra Vera foram falar sobre a atividade que seria feita e pediram pra eu explicar o motivo real de termos escolhido trabalhar a Mística. Tá, eu gelei, mas pelo menos só passei mal de pressão baixa depois de ter terminado o discurso improvisado. Enquanto a galera teve um tempo livre pra arrumar as coisas, fiquei pra lá e pra cá resolvendo as coisas.. reunião com a equipe de apoio, camisetas etc. Sonho meu que eu ia participar da atividade de Mística do Mestre Renato, né? Ia chegar a encomenda do almoço e tínhamos que arrumar tudo ainda. Então fiquei só na espreita, vendo umas bolas invisíveis trocando lugar, cantanças dos pioneiros, porque cativar é amar, e espero que todos tenham podido desenvolver bastante! Afinal a base era pra ser de uma hora, não duas!
O almoço foi atrasado, claro, e não tinha salada pro desespero do Thiago (sorry). Então seguimos para o Puma, arrumar as bases da tarde, ao som de Queen que fiquei dançando e cantando com a Yas.
Então que começa a trapalhada. Nova Délhi: prepare-se para atravessar o labirinto, não caia senão você leva toda a sua equipe com você... para a lama. Beijos de farinha pra você! Joanesburgo: Seja BP por um dia e tente capturar o chefe da tribo adversária, vendas nunca são demais. Veneza... piada infame: Lancelot e Guinevere se encontram em Veneza. Que máscara você tá usando hoje? Camelot: para conseguir sua virtude, prove! Grite, corra, nade, suba, carregue. Peito no chão, pioneiro!!! O sol estava se pondo em Atibaia, quando todos sujos, cansados e felizes voltavam para o tão esperado banho quente!
Fiquei com a May e a Yas na clãverna para a produção super estilosa do Jantar. Rosa, Azul e Roxo. Qual a sua cor preferida? Enquanto isso parte da equipe de apoio ficou cuidando das máscaras e a chefia de apoio estava preparando tudo pro jantar. Nem preciso reclamar (de novo) do ato de espionagem de nos fotografar pelo vidro quebrado, sorte que estávamos vestidas, né? Prontas, com forquilhas, laços e máscaras, subimos. Nossa surpresa foi tão grande quanto a de qualquer um! Depois de um tempinho preparamos a galera pra subir, todos mascarados, em fila e silêncio. Não há Oh gente Oh não Luar como esse do Sertão... Quase chorei (de novo) com o Gehre falando sobre o nosso aniversário de investidura e de união dos clãs, então a galera finalmente foi comer. Cuidado com a gripe suína. Era carne, salada, frutas e pães que não acabavam mais. Bill como sempre causando no jantar e o chefe Cousteau me fez dançar valsa com ele. >< Depois de barriga cheia, todos foram chamados para a Cerimônia do Fogo de Conselho. Norte, Sul, Leste e Oeste (ou deveria ser Ar, Fogo, Terra e Água?) prontos pra acender a noite. Canções e palavras pra fazer chorar do Gehre. Nosso Mestre sempre presente, mesmo de longe... Queria ter ficado na beira da fogueira pensando como sempre faço, mas a noite era uma criança. Ainda fizemos uma sessão de cinema ao ar livre... galera sentada na grama pra assistir "Lancelot - o primeiro cavaleiro". Muitas forquilhas na batalha, mas eu precisava refletir.
Silêncio? Alguém sabe o que é isso em acampamento pioneiro? Suponho que não. Lona: juntou todo mundo lá pra ouvir a Vaca cantar, o Blessa tocar e o Mateus recitar o seu "Bando de bichinha, bando de viadinho". E tinha gente que não conseguia dormir, sabe. Posso só pensar? Mas desculpas aceitas, demorei e consegui dormir ao menos umas duas horas, já é uma evolução!
(continua...)

ACAMPIO 2009 - Introdução

Pra gente já começou na sexta, descarregando as tralhas do Gehre lá no Parque e depois passando em casa pra eu arrumar no vaptvupt minhas coisas. Quando juntou uma galera do grupo e mais o clã de Pinhalzinho, fomos lá na Celio's pedir umas pizzas com refrigerante Piracaia, em homenagem ao Renan, claro. Depois de jantados e satisfeitos, voltamos ao Parque e nem lembro o que ficamos fazendo enquanto não dava a hora de buscar a May com o Vina e o Thiago, só sei que o Bahia não parava de ligar! Ah, lembrei, a Yas ficou escrevendo "des" nas camisetas da Organização e "Mu", "Mestre", "Picles"... E a Tati fez um arranjo sensacional pra coar nosso café! Clã sem café não existe... Lá pra meia-noite o Rê foi buscar a cambada e não sei como coube ele e mais 6 pessoas com suas malas dentro do Celta. Aquele Celta faz milagre!
Fomos todos pra clãverna, onde nos apertamos com os materiais e malas pra fazer uma "breve" reunião. Mas acho que a palavra "breve" não existe no vocabulário pioneiro. O que era pra ser uma conversa sobre a programação acabou virando uma discussão sobre a UEB, as regras de acampamento, o comportamento, etc etc. Bahia, Vina e Thiago, acalmem os ânimos! Enquanto isso o Gehre tinha saído pra buscar comida pra quem não tinha jantado... Umas duas horas depois ele voltou com os lanches e conseguiu quebrar o vidro da nossa porta, com um simples toc toc! Tinha que ser!
Enfim, eram cinco horas quando eu e a May fomos montar a barraca (é tão difícil montar uma iglu no escuro assim?)... pra acordar seis e meia. Não sei o que faz a May acordar tão cheia de bom humor, até correr atrás dos passarinhos ela foi. E parecia que ainda faltava muita coisa pra fazer... Tomamos café voando na Celio's Pães (vai ver por isso que eu passei mal na abertura). De repente a galera começou a chegar, daí a May ficou no portão da frente e eu no portão de cima, falando pelo talkabout do Thiago. Nem preciso falar que brincar de talkabout não dá certo. Pensei que só a May tava escutando e fiz um comentário criminoso. O legal é que o Renan também estava na escuta e do lado de pessoas. Eu nem morri de vergonha... O bom é que a May sempre avisava "tal grupo chegou e tá subindo aí". Mas um deles ela não avisou e eu nem tive tempo de me preparar psicologicamente.
E logo mais só faltava o Tocantins e o Kenji perdido. Aí a abertura atrasou (pra variar) porque as tropas esqueceram que íamos usar o mastro. Legaaaal. De qualquer forma ficamos enrolando lá depois porque a bandeira do Estado não chegava nunca! Daí teve Maraca, Vou-te-dar-um-milhão e até o Canguru (pois é, me obrigaram ^^).

(continua...)

ACAMPIO 2009 Sobre a (Des)Organização


Tudo começou no Acampio do ano passado, em Mogi das Cruzes, quando o clã Merlyn do G.E. Ubirajara passou a organização pra gente. Daquele dia em diante começou o caos.
Claro, no começo tudo foi empolgação, idéias mirabolantes... Mas em dezembro que começamos a pôr a mão na massa. Nunca tínhamos organizado nenhum evento antes, tirando o Banquete Pioneiro que foi quase um desastre. Então pensamos, vamos organizar outro acampamento, menor, pra fazer um teste. Foi daí que veio o Pioférias.
Depois do leve sucesso, animação não faltou... Porém esse excesso de energia gerou idéias demais... até pra fazer projeto de Congresso Pioneiro e Interclãs. Admito que isso tudo tirou o foco do ACAMPIO e prejudicou muito o andamento. De qualquer forma ficamos vários meses cobrando o Jason pra fazer o logotipo do ACAMPIO... Foi um total de 236 dias, 68 conversas por e-mail, incontáveis brigas dentro do clã e idéias e idéias jogadas no lixo.
Mês de julho foi de pegar fogo. Quando a programação ficava pronta, algo acontecia e tínhamos que mudar. Tivemos que desistir da Távola de madeira e do Big Ben. Os primeiros que confirmaram na equipe de apoio de última hora avisaram que não viriam mais e começamos a enlouquecer atrás de pessoas disposta a Servir no ACAMPIO. Tivemos fotógrafos que queriam ser únicos, mas que por um bem maior aceitaram dividir espaço. Um membro do clã abandonou o barco quando faltava um mês para o evento. Isso sem falar da comida, acreditem não é fácil alimentar pioneiro, mas acho que o esforço e o desespero atrás de um lugar pra assar as carnes valeram à pena. E quanto às inscrições, foi um Deus-nos-acuda! Me diz por que é tão difícil enviar as fichas no prazo e JUNTO com o comprovante? Se realmente seguissem as instruções, não precisaria de 30 conversas por email para inscrever 17 grupos, dos quais 6 eram só de equipe de apoio.
Ainda assim, tivemos 54 participantes, 12 escotistas de apoio, fora a organização. Mesmo tendo que concorrer com a Festa do Quarupe e as atividades da Cruz Vermelha.
Que houvessem problemas, não teve uma reunião de clã que perdemos o bom humor! A última feita com a chefia de apoio, em um bar, plena quinta feira, foi de onde saíram as melhores idéias, né, Kaleb! E as reuniões fechadas só para as mulheres foram as que mais uniram o nosso clã, principalmente pelo fato de a Yas ter ficado afastada nos últimos meses. E os vestidos, cara, nem preciso falar que foram o toque final!
Adorei ter feito parte desta maravilhosa equipe, mesmo com as crises de stress (na maioria minhas) e tenho um puta orgulho de todos vocês!

Terra, Água, Ar e Fogo.
Essa união foi a maior responsável pelo ACAMPIO 2009. Parabéns a todos.

domingo, 9 de agosto de 2009

1 ANO de PDM&ASD


Pra quem não sabe o nosso clã é composto por pioneiros e pioneiras de dois Grupos Escoteiros, o G.E. Pedra Grande e o G.E. Ar Atibaia. Embora pareça que somos inseparáveis, nem sempre foi assim. Na verdade já houve muita inimizade entre o 74º e o 155º e longos anos se arrastaram até que conseguíssemos aproximar novamente os membros dos dois Grupos.

A história do nosso clã começou assim, com um Renan cabisbaixo usando o lenço no curso técnico de hotelaria, foi então que...

- Você é escoteiro?

- Sim.

- Ué, eu também!

Como sabem, Re e May não se desgrudaram desde então, mas que fique bem claro: não, eles não têm um caso!!! Depois disso, tive que aguentar o Renan tentando me bandear pro lado da May, coisa que eu não estava muito afim, porque desde sempre modalidade do ar não era muito a minha praia. Pois bem isso foi até que descobri nossa paixão comum por Harry Potter e aí começaram as conversas por msn, quase sempre pra ver quem sabia mais sobre a série. Isso gerou uma certa enrolação pra marcar uma reunião entre o clã Alberto Santos Dumont (composto por May e Yas, desde outubro de 2007) e o recém reaberto clã Professor Domingos Matheus (composto por mim a partir de dezembro de 2007). Não me lembro exatamente o motivo que me fez parar na festa de aniversário de 19 anos da May, porque a gente nem era tão amiga assim, mas deve ter dedo do Renan nisso.

Depois de muita enrolação a primeira atividade que os dois clãs fizeram juntos foi a Festa Retrô, promovida pelo clã PDM e a tropa sênior Grota Funda (atualmente extinta). Psicodélicas, eu, May e Yas... eis que começa o lendário trio. Em seguida veio Interclãs 2008, Congresso Regional Pioneiro 2008 e Encontrão Escoteiro no Playcenter (onde de fato ficamos unidas). Mas afinal o que faltava? Marcar a tão esperada reunião de clãs, que nunca acontecia!

Pouco depois as três já haviam terminado todas as etapas do primeiro Estágio no clã, faltando somente a vigília. Esperamos então passar o Mutirão Regional Pioneiro e o CATAR de Jovens, ambos na mesma data, para fazer a temida reunião.

Foi no dia 9 de agosto de 2008, que os dois clãs, na presença do Mestre Gehre, dos pontes Renan e Hick e dos convidados Tiago Mafra e Dani, finalmente se encontraram. Naquele dia pela primeira vez os Grupos Pedra Grande e Ar Atibaia pareciam se entender perfeitamente e formavam os primeiros laços realmente fortes, depois de anos. Ali ficou decidido: seria um só clã! Mesmo com modalidades, nomes e tradições diferentes, seriam um só! Desde então deixamos de ser clã Professor Domingos Matheus e clã Alberto Santos Dumont, para ser o clã Professor Domingos Matheus & Alberto Santos Dumont. Pode parecer a mesma coisa, mas acreditem, não é. Esse elo que se formou dentro do clã logo promoveu uma aliança mais firme e próxima entre os dois grupos, que esperamos nunca mais precise ser desfeita. Esse é o desejo do nosso clã.

Pra quem acha que tudo isso ia cair na rotina estava muito enganado. Menos de um mês depois organizamos um Banquete Pioneiro, fechado para o clã, as chefias dos grupos e antigos membros. Embora o jantar em si tenha sido quase um fiasco, aquele reencontro foi primordial para todos. No meses seguintes, crescemos juntos, com a passagem dos pontes Re e Hick (parece nome de dupla sertaneja, posso só pensar?) para o clã. Em outubro todas as atividades feitas demonstraram muita união entre os pioneiros, principalmente o DRACoPio, lembrando que a May não doou sangue por falta de peso e eu por falta de pressão arterial, já a Yas doou tanto que até desmaiou.

Calma, ainda não acabou! Novembro sim foi O Mês de ouro do clã! Primeiro com o Acampamento de 18 anos do Pedra, com a presença dos pontes do Clã Tribo Excalibur e o chefe Rael. Primeira aparição do clã para os demais ramos como a seção mais animada. Na festa do Chapéu Maluco e na ação social de 100 anos das Casas Pernambucanas, o clã interagiu de forma bem entusiasmada, chegando ao ponto do ridículo algumas vezes.

O ápice de 2008 foi a nossa participação no Acampio, em Mogi das Cruzes (onde quem nasce é mogiscrense das cruzes, né Paxão!). Quem foi não esquece de como arranjamos os apelidos para todos do clã (sim foi onde surgiu a Coelhinha e o Picles, pois a Vaca já tinha história), nem esquece do "Meu nome é Bruce!", que rendeu o prêmio mais inesperado do acampamento. Foi então que nosso clã foi convidado a organizar o Acampio seguinte (que acontecerá daqui 6 dias). E é por isso que nosso clã se tornou uma família, capaz de se superar, em feitos como o Pioférias e tantas outras batalhas em prol do Ramo Pioneiro.

Aqui fica registrada nossa história, pra quem não conhecia... que os próximos anos sejam tão intensos quanto tudo o que vivemos e servimos até agora!


Esperamos vocês no ACAMPIO 2009!

Y SERVIR Y

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

CIRCULAR III - ACAMPIO

INSCRIÇÕES
¥ O valor da inscrição é de R$30,00 e inclui alimentação, recursos materiais para as atividades, distintivo do evento e impressão de camiseta (traga a sua camiseta!).
¥ As inscrições foram prorrogadas até 07 de agosto.
¥ Conta para depósito:
Banco do Brasil
Agência: 0415-4
Conta Poupança: 9828-0
Variação: 01
¥ Enviar cópia de comprovante e fichas individuais e do clã para os e-mails: re_zepreguica@hotmail.com e giovanna@gepedragrande.com.br
¥ A inscrição do clã só será aceita perante presença de mestre ou escotista responsável do grupo do próprio participante. Caso contrário, a inscrição do clã será devolvida. Só será autorizado um escotista por clã.
¥ Contamos com a participação dos mestres para fazer das nossas propostas uma realização ainda melhor. Lembrando que a integração do ramo é um dos nossos principais objetivos, não só para pioneiros, mas entre os mestres também.
¥ Aceitaremos no máximo cem inscrições, incluindo pontes, pioneiros, mestres e escotistas acompanhantes.

ALIMENTAÇÃO
¥ Estão incluídos na taxa de inscrição almoço e jantar festivo de sábado, café-da-manhã e almoço de domingo.
¥ Os participantes que quiserem chegar sexta-feira (14 de agosto) deverão trazer um lanche para o jantar e para o café da manhã. Porém também contamos com uma padaria e pizzaria logo em frente ao local de acampamento.

LOCALIZAÇÃO
¥ A abertura do acampamento está prevista para as 10h do sábado, dia 15 de agosto;
¥ O local de acampamento estará à disposição a partir das 20h da sexta-feira, dia 14 de agosto. Os clãs interessados em chegar sexta-feira (14 de agosto) deverão entrar em contato com a organização.
¥ Endereço: Av. Horácio Neto, S/N – Parque Edmundo Zanoni, Atibaia – SP.
¥ Como chegar no local do acampamento (clique).
¥ Caso, venham de ônibus, deve-se pegar o circular urbano chamado Ressaca (numeração 05, 06 ou 53) que pára exatamente em frente ao Parque, onde será realizado o acampamento, descer no ponto em frente ao Ginásio Elefantão.

O QUE TRAZER?
¥ Barraca;
¥ Toldo e lampião (opcionais);
¥ Kit papinha;
¥ Camiseta lisa da cor rosa-bebê ou verde-bebê, obrigatoriamente;
¥ Combinação de roupa de uma cor só para o jantar festivo;
¥ Roupa de ralo;
¥ Estandarte do seu clã;
¥ Sua forquilha (caso seja investido);
¥ Sua manta de conselho (não se esqueçam que faz frio em Atibaia).

REGRAS
¥ 1 – O evento é um momento de encontro, intercâmbio e amizade, levando em conta os artigos da Lei Escoteira;
¥ 2 – Durante as atividades, seja tolerante e respeitador;
¥ 3 – Os participantes serão responsabilizados por eventuais danos e/ou prejuízos causados à propriedade por atos ou atitudes indevidas;
¥ 4 – Aconselhamos identificar seus pertences, pois a Organização do evento não se responsabiliza por perdas;
¥ 5 – Não entre na barraca alheia sem permissão;
¥ 6 – Álcool e drogas ilícitas são terminantemente proibidos;
¥ 7 – Tenha bom senso ao se relacionar, respeitando a integridade física e moral do próximo;
¥ 8 – Não sair do local de acampamento, exceto quando acompanhado pela organização;
¥ 9 – O uso do lenço de grupo é obrigatório durante todo o evento;
¥ 10 – Cada clã deve trazer barracas separadas para membros do sexo feminino e masculino.

ACAMPIO 2009 no Orkut
Clãs PDM & ASD no Orkut

SERVIR!!!
Clãs Professor Domingos Matheus e Alberto Santos Dumont

Contatos:
Coordenação geral:
Mayara mayfurlanetto@hotmail.com

domingo, 2 de agosto de 2009

Papelão, cola, tinta e glíter...


Tudo começou às 9h da manhã, quando eu e o Renan chegamos na sede e...

- Caracas! O que aconteceu aqui? Cadê o parquinho???

Onde antes havia o playground com brinquedos de madeira do Parque Municipal, estava parecendo o campo do Iraque, tudo demolido! Possivelmente a organização da Festa das Flores e Morangos de Atibaia havia pedido que demolissem aquilo tudo. Fiquei tão triste, afinal aquele parque ilustrou o local onde convivi nos últimos doze anos! Snif... Depois do leve choque, eu e o Rê fomos até o centro para comprar mais algumas coisas... e pra passar no banco. Fiquei um pouco aliviada, mas nem tanto. Ainda falta uma boa parte dessa jornada chamada Acampio. Eram 10h quando o Gehre começou a ligar:

-Onde vocês estão???

Claro que pedimos para ele esperar no Parque até que voltássemos das compras... O que demorou um pouquinho, ainda mais porque o Renan quis passar na loja de 1,99 pra comprar um badulaque pro Acampio. Coisas típicas de pioneiros que não tem o que fazer... Ou melhor ainda tínhamos muito o que fazer.

Então a May ligou pra encontrar a gente e voltarmos pra clãverna. E nesse meio tempo o Gehre ligou umas vinte mil vezes, cada hora em um celular, só porque atrasamos e geralmente é ele que faz isso... As coisas mudam. Nós três voltando para a sede.. eu de escoteira gótica... e o Renan dando idéias de fazermos uma atividade de SERVIR: limpar os túmulos do cemitério. Posso só pensar??? Ainda conseguimos melhorar a idéia: sempre dá pra aproveitar e enterrar um ou dois!

De volta ao Parque, ainda arrasados com a demolição do playground, esperamos o chefe Gui chegar com os pneus para ajudá-lo a descarregar e em seguida partimos pro almoço, com um Gehre alvoroçado no volante buzinando para cada mulher que via no caminho. ¬¬ Ainda conseguimos chegar no restaurante, depois de dar umas voltas no quarteirão para achar vaga. Tivemos que lavar as mãos, não só por causa da prevenção à Gripe Suína, mas porque aqueles pneus estavam sujos pra chuchu. E o barulhinho da porta da cozinha do restaurante era um sininho, que segundo a May parecia a Yasmin chegando.

Durante o almoço, o clã sempre tem que causar... Primeiro com o Gehre contando sei lá o que e a gente prestando atenção, de repente ele pára e começar a rir descontroladamente porque parece que alguém estava fazendo movimentos sugestivos com o copo de coca-cola. Depois o Gehre estava ao telefone, com a Jéssica claro, enquanto o Renan me passa o plástico que embrulha os talheres, mas se fosse uma camisinha estava com os dois lados abertos. Oo'' Foi meio bizarro. E pra terminar o Gehre me faz o favor de pegar o talher da outra mesa sem olhar pra ver se tinha alguém na mesa! Por sorte não tinha...

Acompanhei a May ao cabeleireiro, porque afinal duas pioneiras companheiras de crime sempre precisam fazer planos, né? Quando voltamos ao Parque (nem precio falar das buzinas durante o caminho) a tropa escoteira e a sênior já estavam lá, assim como o Mestre Dênis e a Nath. Aproveitamos a tarde para discutir sobre a programação do ACAMPIO e o que seria mudado, por exemplo atividades com gastos excessivos, como a Távola, e também já preparamos algumas coisas para a equipe de apoio e a chefia de campo! Tudo surpresa...

Mas pioneiro nunca se contenta com pouco. Encerramos o dia com o Renan e o Gehre enfiando um pedaço do escorregador desmontado para dentro da clãverna!!! Aiaiai... Realmente devíamos ter comprado aquela placa de "Alta tensão" para pôr na porta do clã!


Faltam duas semanas pro ACAMPIO!!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Cotação de preço

(18 de julho)
Duas horas na clãverna.
Até parece. Ainda deu tempo de eu limpar a caverna antes de a galera chegar e arrumar a caixa do clã. O bom é que achamos o livro caixa (algo que será muito necessário) e a pasta de fichas (uma velharia... tinha até a ficha 120 da diretora presidente). Logo que a May chegou repassamos tudo que ainda precisava ser feito e todos os lugares que precisávamos ir... looooooooonga lista!
O problema é que os mestres não davam sinal de vida. Ta certo que esquecemos que o Jason tava no Preliminar dele, mas o Gehre.... liga pro Gehre!
- Você não vem na reunião?
- Agora vou ter que descobrir pela Jéssica que a reunião era às duas? Vocês nem me avisaram!
Tsc. É pra isso que existe e-mail. Mas enfim, começamos nossa jornada até o centro da pacata cidadela. Primeiro fomos ao supermercado... já tínhamos uma lista de legumes e verduras pra cotar preço, afinal tem que ter cardápio vegetariano no Acampio, claro! E ainda bem que existe mexerica, agora entendo porque tinha tanto no Congresso. Em seguida veio a facada: o leite.
- Bem que a gente podia arranjar uma vaca pro clã!
- Nosso clã já tem uma vaca, May!
- Ah. Mas podíamos arranjar uma que dê leite!
Fomos para a seção açougue (na esperança de já ter linguiça assada de amostra grátis, mas não tinha), aí tivemos certeza que vamos falir! Maaaas... quem sabe não conseguimos aquele cordeiro. Ou seria carneiro?
Passamos na cacau show para deixar nossos casacos lá e deixar a Yas a par de tudo. Combinamos sobre a camiseta rosa, mas a confecção tava fechada! Óbvio... o que abre nessa cidade no sábado à tarde? Enfim, passamos no Mercado Municipal, mais açougue (e claro que o Renan ia pedir informação pra única mulher da banca!) e avícola.
- Qual a diferença do ovo branco pro vermelho?
- A diferença é que o vermelho é mais barato.
O que falta? Cisal: 11 reais o rolo. Parafina: 5kg por 55 reais ou 13 reais o kilo. Partimos para a papelaria, só por causa do pincéis. Vou te contar... o Renan se empolgou com os pincéis, no próximo acampamento vamos colocar ele na seção de maquiagem no lugar da Yas. Voltamos super atrasados para a caverna, que nem deu tempo de passar na Celio Pães, essa fica pro Gehre.
Agora só posso dizer uam coisa:
BoaSorte-BoaSorte-BoaSorte...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Vamos Programar o ACAMPIO (ou também Organizando Investidura em Segredo)

(10 e 11 de julho)



Fim de semana maluco com o clã. Começou com eu explicando pro Renan como chegar onde ele tinha que me buscar, no meio do chat pioneiro. Não me pergunte como ele conseguiu entender o caminho, ah, sim, foi por causa da padaria que sempre é assaltada. Marcamos 19h na outra padaria/pizzaria em frente ao Parque, mas antes fomos buscar a May na casa dela. Se ela estava pronta? Ha, conta outra. Aí a mãe dela ficou oferecendo bolo, suco e acho que até sopa ela queria que a gente tomasse, enquanto o Gehre não parava de ligar:

- Fala pra eu não atrasar e cadê vocês?

Detalhe: a primeira vez que ele chega antes da gente! Mistérios do além... Chegando lá, só deixamos as coisas na Caverna, porque o Gehre-gehre convenceu de a gente fazer a reunião na casa dele. Mas antes de pensar em reunião, temos que pensar no estômago e o nosso estava ruindo! Paramos na pizzaria e acho que passou quase meia hora e nada de nos atenderem. Advinhem se o nosso querido mestre ficou feliz? Claro que ele falou umas poucas e boas antes de irmos pra outra pizzaria. Ia demorar 40 minutos pra pizza chegar. Então ligamos o filme que tínhamos que assistir pra "iluminar" as idéias do ACAMPIO... Pergunta se presta 3 pioneiros assistindo filme numa sexta feira? Mas juro que a culpa foi das forquilhas que invadiram a batalha final! Foi incontrolável! E a pizza... tava boa.

Depois a May nos abandonou pra ir dormir na casa dela. No caminho ela falou algo sobre o Pub Disco se chamar Pânico, mas deve ser efeito colateral do sono. Na volta passamos pra comprar uma coca, porque aquela madrugada não teria fim. Quer dizer... eram só 5h20 quando fomos dormir depois de bolar cada uma das atividades do ACAMPIO... Calma gente, pode parecer meio insano fazer programação todos loucos de sono em plena madrugada, prometo que todo mundo vai sair vivo, mas por favor não me dêem montinho desta vez!

Meu despertador tocou 8h ¬¬.

Claro que só levantamos uma hora depois e por sorte a May e o Hick também perderam a hora. No caminho ainda discutimos o porquê da maçã gigante do Lago e a explicação foi:

- Na verdade é um morango que escondeu a raiz embaixo da terra que nem uma batata!

Mas tudo o que planejamos resolver no sábado de manhã foi por água abaixo: estava chovendo, a secretária do Asilo só chegava na segunda ("Ela chega na segunda... ela estará segunda depois das 7h... segunda vocês encontraram ela aqui... na segunda ela pode atender vocês" e outras variações com segunda), precisava levar um requerimento no lar de crianças e não tínhamos feito um, o Hick estava atrasado e eu tinha esquecido o meu meião!

Fomos pra casa da diretora do grupo, cujo marido é nosso outro mestre, também conhecido como Jason. Demos um jeito de despachar os escudeiros para o supermercado, sem falar que o clã do Jaguary ia chegar na sede logo mais. Só então pudemos planejar os últimos detalhes da Investidura do Rê. Isso tudo sem ele saber... eu acho... Buscamos as latas na casa do Gehre ("querem vodca?") para a nossa coleção de latas illuminators e as coisas da vigília na casa da May (e um par de meião emprestado que alías tenho que devolver!). Demoramos séculos pra chegar na Caverna e comer o nosso tão sonhado pão com mortadela (e coca pra variar). Até tentamos dividir com a Nath e o Léo, do Jaguary, mas eles se contentaram em ouvir nossas histórias estapafúrdias. E o Gehre colando distintivos na manta com superbonder... é o tipo de coisa que não se deve dar na mão de uma criança. Ele conseguiu colocar cola dentro do nariz!!!

O desafio do dia foi carregar a caixa do clã pra fora da caverna, mas conseguimos, ou melhor, os homens conseguiram! Pensei que nessa hora o Renan ia sacar tudo, mas pelo jeito não. Ficamos eu, ele e a May destroçando a parafina e montando as tochas (que supostamente seriam usadas no Acampio), e os outros foram montar o toldo embaixo da mangueira. E a chuva sem piedade... Quase o Gehre pega uma pneumonia de tomar chuva sem camisa (típico). Faltava puxar a última corda, quando a lona resolveu estourar. Ouvindo o grito da Nath, pensei que ela tinha tomado um banho de cachoeira, mas não, foi só a lona mesmo.

Aí era o Jason que não chegava nunca. Tudo bem que era pro Renan começar a vigília às 14h e eram quase 16h30! Nem ligo... acho que o padrinho dele nem ia querer nos esganar com o atraso. Finalmente, o Rê em vigília e a gente teve bastante tempo pra arrumar todo o cerimonial... Se querem saber ficou bem mais lindo embaixo do toldo. Embora todos que convidamos acabaram não podendo vir, a cerimônia foi magnífica e todo mundo teve sua hora de discurso! Parabéns Gui e Rê!!! E pelo menos desta vez não fui eu que quebrei alguma coisa!

De repente uma galera (uns falavam que eram 20, outros falavam que eram 5) resolveram vir pra Atibaia. Só que entre resolver e acontecer tem uma certa distância. Esperamos até quase 1h, mas ninguém conseguiu carro. Mesmo assim a madrugada ainda guardou crises existenciais do Picles, lanches monstro pro Renan, Hick com sono (acreditem, é realmente medonho), filmes sem legenda do Harry Potter e mais coca-cola antes de dizer boa noite. Ainda tenho que agradecer ao Gehre por me acordar 5 da manhã pra contar suas histórias de balada pra mim, adoooro! E, quando finalmente levantei quebrada no domingo, o Renan tinha ido embora levando minhas coisas, inclusive o caderno com todas as anotações do Acampio.

Acabou?

Claro que não! Todo dia estamos fazendo coisas e coisas que brotam pra fazer esse ACAMPIO dar certo... Caramba... Falta um mês!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Jogos Regionais Atibaia


Os GEs do distrito foram convidados a participar da abertura dos jogos regionais.
Cheguei lá tinham MUITA gente.
Fomos divididos para carregar os standarts com o nome das cidades participantes.
Depois teve a apresentação da Fanfarra de Municipal de Atibaia.
Passamos muito frio, porém a festa foi muito bonita com direito até a pira olimpica..rs

O clã foi representado apenas por mim e os mestres (o Rê chegou quase no fim..na queima de fogos e a Gi estava em Campinas).

Parabéns e Boa sorte Atibaia foi muito bonita a festa!

Pré vigilia Regional Ge Tocantins!


Bom, como sempre saímos de Atibaia atrasados (pra variar) encontramos com o pessoal de Pinhalzinho e Bragança. No caminho uma parada para uma coca cola e depois seguindo viagem até o GE. Nisso viro para o Renan "olha luzes piscantes"..ele me olhando com aquela cara de "meu! vc não é normal" rs
Paramos em um posto, vira a primeira direita, a primeira esquerda depois uma padaria estávamos perdidos (posso só pensar?)rs
Chegamos com uma hora de atraso perdemos a abertura. Fomos divididos em grupos por cores e tinhamos que montar uma esquete com o tema pré determinado.
Foi realizada uma lamparada com esquetes sendo apresentadas e músicas (pela equipe da alegria) que foi muito bom!
Depois tivemos as buscas individuais e as coletivas.
Uma das que eu mais gostei foi na do barco, por que tivemos que "sentir" como era ser um surdo, mudo, cego e por ai vai e isso foi uma experiência inigualável.
Por fim tivemos a entrega dos certificados e a canção da despedida que sempre é emocionante e deixa já aquela saudade!

Gostaria de parabenizar a organização, a pré vigilia foi de grande aproveitamento (falo por meu clã e acredito que seja a opinião de todos) muito bem organizada, estruturada e a comida sensacional.

Parabéns GE Tocantins!
E ao clã organizador!

Servir Y