Ser pioneiro é desconhecer o mundo, descobrir os pedaços dele, cada detalhe, a cada dia. É ser dono, é ser dominado por uma energia que está acima de qualquer escolha. É escolher e ser escolhido. Ser pioneiro é equilíbrio e caos. É definir ou indefinir os limites. É rever conceitos e, certas vezes, criar conceitos. É buscar, com total liberdade, uma maneira de se prender ao mundo. É se sentir livre por estar preso a ele.
Ser pioneiro é ser, com todos os sentidos possíveis. Contornar as bordas da existência, ouvir os ecos, desenhar planos, assistir à corrente de ar dentro de uma roda envolvente de amigos, suspirar e engolir mais alguns instantes de loucura. Porque por aquele mundo, você faria qualquer coisa.
Ser pioneiro é uma eterna aprendizagem, daquelas que são parte de você, não importa a idade. É quando mais descobrimos a membrana que separa a vontade e a escolha, e às vezes não existe membrana alguma. No clã se descobre a hora certa de ser covarde e de ser valente, a hora de errar e de acertar, a hora de seguir e de desistir. No clã se aprende a combinar, a fazer paralelos entre as idéias e a realidade, a sincronizar os pensamentos entre individual e coletivo. No clã se começa a discutir, a questionar, a se indignar e se aprende a vontade. Aquela vontade que nasce do centro do estômago e começa a suplicar pra ser vencida. Uma vontade de mudar...
Ser pioneiro é mudar. Mudar de endereço, de roupa, de nome, de lema. Ser pioneiro é um dilema, pois nem sempre se sabe qual mudança é prioritária. Então também se muda de lugar, de meta, de origem, também se muda de idéia, quantas vezes puder. E ao mesmo tempo se faz manter a palavra, manter a promessa, manter o espírito, todos intactos.
Ser pioneiro é servir. É ser, é ir e vir. É se completar, deitar à noite pra dormir numa rede feita de virtudes interligadas, com nós feitos para não se soltar. Assim como nossas mãos mal se soltam ao se despedir.
Uma vez alguém me disse "Quando todas as luzes se apagarem pra você, preste atenção, sempre ao menos uma vela estará acesa". Ao longo dessa trilha no clã, algumas velas se apagam, com o vento, com a chuva, com a sua própria escolha. Mas as que se acendem superam e muito a escuridão. E saber se despedir da escuridão é a maior busca que tivemos, seja ela qual for, seja o que represente. Quando cai à noite, se sairmos lá fora o céu irá mostrar milhões de velas acesas e então vemos todas as aprendizagens e pessoas que atravessaram nossa vida pioneira. Elas permanecem.
Ser pioneiro é ser, com todos os sentidos possíveis. Contornar as bordas da existência, ouvir os ecos, desenhar planos, assistir à corrente de ar dentro de uma roda envolvente de amigos, suspirar e engolir mais alguns instantes de loucura. Porque por aquele mundo, você faria qualquer coisa.
Ser pioneiro é uma eterna aprendizagem, daquelas que são parte de você, não importa a idade. É quando mais descobrimos a membrana que separa a vontade e a escolha, e às vezes não existe membrana alguma. No clã se descobre a hora certa de ser covarde e de ser valente, a hora de errar e de acertar, a hora de seguir e de desistir. No clã se aprende a combinar, a fazer paralelos entre as idéias e a realidade, a sincronizar os pensamentos entre individual e coletivo. No clã se começa a discutir, a questionar, a se indignar e se aprende a vontade. Aquela vontade que nasce do centro do estômago e começa a suplicar pra ser vencida. Uma vontade de mudar...
Ser pioneiro é mudar. Mudar de endereço, de roupa, de nome, de lema. Ser pioneiro é um dilema, pois nem sempre se sabe qual mudança é prioritária. Então também se muda de lugar, de meta, de origem, também se muda de idéia, quantas vezes puder. E ao mesmo tempo se faz manter a palavra, manter a promessa, manter o espírito, todos intactos.
Ser pioneiro é servir. É ser, é ir e vir. É se completar, deitar à noite pra dormir numa rede feita de virtudes interligadas, com nós feitos para não se soltar. Assim como nossas mãos mal se soltam ao se despedir.
Uma vez alguém me disse "Quando todas as luzes se apagarem pra você, preste atenção, sempre ao menos uma vela estará acesa". Ao longo dessa trilha no clã, algumas velas se apagam, com o vento, com a chuva, com a sua própria escolha. Mas as que se acendem superam e muito a escuridão. E saber se despedir da escuridão é a maior busca que tivemos, seja ela qual for, seja o que represente. Quando cai à noite, se sairmos lá fora o céu irá mostrar milhões de velas acesas e então vemos todas as aprendizagens e pessoas que atravessaram nossa vida pioneira. Elas permanecem.
Feliz dia do pioneiro!
Servir...
Ola gente.......o quanto vale uma vida??? de um escoteiro vale muito........com todos os obstaculos que passamos ela se torna dificil...mas digna......por saber quem somos, temos um proposito, um ideal.....Isso e o mais puro dos sentimentos.......ser digno de toda honra ........Amém......kkkk abraço SAPS...
ResponderExcluirCaçapava, Fabricio
Muito bom o texto! Eu nem cheguei a piscar ueaiheauihea! Eu posso não ser escoteiro, mas vc conseguiu expor a essência do que é ser um.
ResponderExcluirMuito bom mesmo!
Parabéns!
Bjoss e abraços
/o/