sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Águas de Lindóia - Cap. 2

(31 de dezembro)


Apesar do despertador às 5h50 da manhã, só levantamos lá para 10h... Tinha uma caixinha onde cada um colocava o dinheiro pra rachar os gastos de comida e ficamos pensando: era melhor pegar dali e comprar as coisas do café ou ir todo mundo na padaria e tomar café lá (afinal a preguiça predominava)? Eu, May e Marlene fomos pra padaria tomar café, enquanto os meninos iam tomar banho - é, não íamos esperar as donzelas - mas... quando chegamos na padaria (Tupi) a fila era tanta que desistimos de esperar e nos contentamos com pão de forma, margarina, leite e e nescau. Depois do café, convencemos os meninos a fazerem as compras da ceia (porque diziam que não ia ter nada aberto depois do meia dia ¬¬) e nós nos encarregamos de arrumar a bagunça do apartamento.
E que bagunça, diga-se de passagem. Sorte que temos a Marlene junto. Depois nem parecia ser o mesmo quarto. Enfim, pensamos que os meninos teriam uma surpresa quando chegassem das compras, porém fomos nós que tivemos. Eles haviam saído daqui com um breve lista de compras, básica e voltaram com sacolas e sacolas de vodca e energético. Bem como eu tinha dito, nunca adianta fazer lista de compras pra homens.
Resolvemos não almoçar e sim passear pela cidade, conhecer os "pontos turísticos" e comer alguma porcaria no caminho, deixar a fome para a noite na última ceia do ano. Subimos ladeiras, até chegar no balneário (no caminho quase convenceram o Denão de comprar uma boina de vovô)... Piscinas e piscinas lá e nem tínhamos trazido biquini! Mas não importa, ninguém ia pagar R$10,00 pra usar a piscina. Pelo menos passamos pela Fonte da Beleza, onde nós, mulheres, molhamos os pés e o Allen tomou quase um banho de corpo inteiro. De qualquer forma, eu e a Marlene chegamos à conclusão mais tarde de que esta fonte não funcionava muito bem.
Paramos na praça pra tomar sorvete italiano, antes que a May tivesse uma síncope. E as abelhas ali de olho no nosso sorvete, mas acho que não tinha mel não. E ninguém sabia informar onde tinha uma cachoeira por perto, encanamos que tínhamos de ir numa cachoeira. A cidade se chamava Águas de Lindóia, tinha que ter uma cachoeira! Enquanto o Re pedia informações, o Blessa quebrava um coco na força do punho (acreditem, foi tudo filmado). Pegamos o rumo da rodoviária pra comprar as passagens de volta, só pra não correr o risco de ficarmos sem, porque, assim, sem querer ser chata, mas não seria muito animador ficar aqui pra sempre. Passamos no banco pra compensar o bolso e o Renan conseguiu esquecer a senha do cartão. Chegando na rodoviária compramos passagens para Atibaia pro domingo e ainda não entendi porque a passagem pra Atibaia é mais barata do que pra Bragança, tem coisa aí. Na volta, o Renan não quis fazer o caminho habitual, porque no outro caminho tinha uma fonte de água. Mas é perdoável, pois se não tivéssemos feito esse caminho, não teríamos visto o caminhão do Toddynho, companheiro de aventuras. Até tiramos uma foto com ele de fundo e ainda ouvimos do caminhoneiro:
- Vou cobrar direitos autorais!
Ao chegar em casa, tudo o que eu queria era deitar um pouco, mas tive que travar uma luta de travesseiros com a o Blessa e a May, eles não tiveram dó de mim, quase falei pra procurarem alguém do seu tamanho, mas não ia adiantar. Pra variar o Allen fez mais algum comentário dispensável que fez o Blessa não parar mais de repetir:
- Filtra depois fala!
E a preguiça tomou conta da galera, uma maioria preferiu cochilar depois de andar no sol escaldante de Lindóia do dia todo - e ainda por cima, mesmo com o calor, as barraquinahs de artesanato só vendiam roupa de inverno, tipo xales, gorros etc. Eu com a dor de cabeça interminável e todo mundo injuriado porque o msn do Renan era o único que entrava no pc...
Depois de um banho, sessão feminina em ação: unhas, maquiagem, cabelos e roupa. E apesar da Ya não estar aqui pra cuidar disso, acho que aprendemos muito com ela e conseguimos alguns milagres... rs. Ninguém queria, mas tivemos que acordar o Allen pra começar a cuidar da comida pra ceia, afinal é ele que manda no fogão por aqui, dá pra acreditar que ele até foi pedir um liquidificador emprestado na vizinha? Pois é.
Teve lasanha da mãe do Renan, arroz de forno by Allen, farofa com bacon de tetinha, pudim de leite condensado e a mistura poderosa do Blessa. Depois de comer, caímos fora do apartamento pra passar a virada na rua, com um trio elétrico e tudo. Tudo bem que o Blessa estourou a champagne rosa em cima da gente, na roupa branca e no cabelo que passamos horas fazendo, mas enfim FELIZ 2010! Queríamos amaldiçoar as empresas de telefonia móvel que não entregavam mensagens nem completavam ligações, e queríamos abraçar todo mundo e cantar parabéns pro Denão. Ficamos dançando, depois o Blessa, o Allen e a Marlene sumiram e advinhem: os celulares não funcionavam! Eles tinham voltado pro apê e acabamos por passar lá trocar de roupa, deixar câmeras e celulares lá e voltar pra rua dançar. O Re, então, conseguiu beijar o chão, com o tombo catastrófico que ele teve no meio da rua. A noite era uma criança, apesar de que era difícil ter gente bonita nessa cidade. Isso quando não aparecia uma dupla de Monte Sião pra perseguir a gente ou uma dupla gay pra dar em cima dos amigos. E o Renan passou a madrugada procurando a menina que tinha passado a mão na bunda dele, mas só conseguia distinguir a pessoa pela roupa dela que era a única coisa que tinha decorado. Enquanto isso, May, Emerson, Blessa e Denão estavam no sétimo sono. E o Renan gritando "ZERO" no meio da rua e o Allen fazendo a dança da minhoca, coisas assim bizarras que a gente jura que queria sumir pra não passar.
Chegamos no apartamento 5h30 da manhã e o sono não dava nem sinal, por culpa do evernético do Blessa, então fui fuçar na net e falar besteira com o Renan e o Denão. Primeiro que a minha sorte do dia no Orkut no primeiro dia do ano era: Os dias são longos e os anos são curtos. Medo... E eu me estressei com o twitter que não atualizava, mas como diz o Renan não importa porque as pessoas que nos seguem são as mais inoportunas possíveis, por exemplo Casas Bahia, por que as Casas Bahia te seguiriam no Twitter? Porque tem dedicação total a você? Ou então lembramos de todas coisas que deram errado no último Pioférias e estavam dando errado de novo, não existe uma explicação lógica pra esse acampamento ter dado certo na última vez e este ano não tem um fusca pra salvar a situação. A conversa foi bem longa com interrupções esporádicas da Marlene com os seus "hum's" e o engraçado que quando perguntamos algo pra ela, ela estava dormindo. E sabe acho que os dias serão longos mesmo este ano: eram quase 9h da manhã quando consegui cochilar...

(continua...)

Um comentário:

  1. eu estava dormindo quando eles chegaram,mas ainda bem que aocrdei pq foram muitas risadas de tudo o que foi falado e mais ainda da marlene com seus "huns".. kkk hilario isso

    ResponderExcluir